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01-04-2003

CDU disposta a viabilizar o saneamento financeiro da Câmara


Aveiro

Aveiro CDU disposta a viabilizar o saneamento financeiro da Câmara A CDU disponibilizou-se hoje para viabilizar um plano de saneamento financeiro da Câmara de Aveiro, que tem um passivo de 80 milhões de euros e dívidas de curto prazo de pelo menos 17 milhões de euros. «Se houver o cuidado de evitar que daqui a seis meses a situação esteja na mesma, a câmara socialista pode contar com o nosso apoio para se transformar as dívidas de curto prazo em dívidas de longo prazo«, garantiu hoje à Agência Lusa o deputado municipal comunista António Salavessa. Um documento da Câmara de Aveiro, a que a Agência Lusa teve acesso, aponta para dívida a fornecedores de 5,8 milhões de euros e a empreiteiros de 6,6 milhões de euros. A listagem de dívidas a entidades não financeiras inclui ainda associações credoras de subsídios já aprovados (883 mil euros), juntas de freguesia (191 mil euros), entidades oficiais (um milhão de euros) e donos de terrenos vendidos à autarquia (212 mil euros). António Salavessa acrescenta a estes montantes um valor não determinado de facturas «repartidas por vários caixotes«, ainda por contabilizar. Juntando encargos com «leasings« e empréstimos contraídos junto de diversas instituições financeiras, o deputado municipal crê que a o passivo global da autarquia esteja agora em 80 milhões de euros, um valor que por si só quase consumiria o orçamento camarário de um ano, estimado em 100 milhões de euros. O presidente da Câmara mostrou-se indisponível para comentar a situação financeira da autarquia e a proposta da CDU, mas na reunião de segunda-feira da assembleia municipal admitiu dificuldades de tesoureira e afirmou que a autarquia «está a ponderar a forma de reequilibrar as contas«. O elevado investimento em obras municipais e os atrasos na atribuição das verbas do III Quadro Comunitário de Apoio são explicações consensuais para a difícil situação financeira da autarquia, que já no anterior mandato era criticada pela oposição. «O descrédito no tocante a pagamentos é total«, declarou em 2001 o presidente da concelhia do CDS-PP, Diogo Machado, concluindo que a gestão financeira estava a levar a Câmara «à ruína«. Um pedido de empréstimo para as obras do novo estádio do Euro- 2004, formalizado em Fevereiro, ressuscitou a questão do avolumar de dívidas. «O estádio está a ser pago honradamente, à custa de muitos sacrifícios, da Câmara e dos seus fornecedores«, comentou o vereador social-democrata Domingos Cerqueira. «O que esperamos é que o Euro-2004 não seja uma festa para uns à custa das lágrimas de outros«, acrescentou. A este propósito, António Salavessa garante que há quem esteja a viver «imensas dificuldades« por causa dos atrasos nos pagamentos camarários, e cita fornecedores que dependem sobretudo das encomendas da autarquia e até associações, como a de estudantes da Universidade de Aveiro. O presidente desta estrutura estudantil, João Gustavo, chegou a afirmar que havia postos de trabalho em risco por causa dos atrasos camarários na entrega de subsídios aprovados. (13 Mar / 8:26) Lusa

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